A Génese
Para que possamos refletir os valores e a identidade que regem o nosso projeto de turismo rural, importa contar a nossa história. A Quinta do Fundo foi criada nos anos 50 por Joaquim e Hermínia Bouça e teve como base a herança dos terrenos recebida dos pais de Hermínia, residentes na Casa da Eira, em Paradança, concelho de Mondim de Basto. Apesar de viver em Lisboa, o casal quis manter a ligação às suas raízes familiares em Mondim de Basto. Os terrenos não tinham qualquer infraestrutura, incluíam apenas vinha em bardos e juntas de vacas. Na primeira metade da década de 50 foram construídos muros em todas as leiras e no perímetro da propriedade, bem como a primeira fase da casa principal, usando fundamentalmente pedra local (granito de Mondim). Também nesta altura foram retirados os bardos e instalada vinha em ramada alta contínua em toda a propriedade. Esta estrutura foi idealizada pelo proprietário e construída em Lisboa, com ferro comprado à CP (tubos das caldeiras das locomotivas), tendo sido posteriormente montada na Quinta com o apoio de um ramadista, dedicado em exclusividade.
A Quinta do Fundo foi criada nos anos 50 por Joaquim e Hermínia Bouça e teve como base a herança dos terrenos recebida dos pais de Hermínia, residentes na Casa da Eira, em Paradança, concelho de Mondim de Basto. Apesar de viver em Lisboa, o casal quis manter a ligação às suas raízes familiares em Mondim de Basto.
Os terrenos não tinham qualquer infraestrutura, incluíam apenas vinha em bardos e juntas de vacas. Na primeira metade da década de 50 foram construídos muros em todas as leiras e no perímetro da propriedade, bem como a primeira fase da casa principal, usando fundamentalmente pedra local (granito de Mondim).
Também nesta altura foram retirados os bardos e instalada vinha em ramada alta contínua em toda a propriedade. Esta estrutura foi idealizada pelo proprietário e construída em Lisboa, com ferro comprado à CP (tubos das caldeiras das locomotivas), tendo sido posteriormente montada na Quinta com o apoio de um ramadista, dedicado em exclusividade.
A Génese
A Quinta do Fundo foi criada nos anos 50 por Joaquim e Hermínia Bouça e teve como base a herança dos terrenos recebida dos pais de Hermínia, residentes na Casa da Eira, em Paradança, concelho de Mondim de Basto. Apesar de viver em Lisboa, o casal quis manter a ligação às suas raízes familiares em Mondim de Basto.
Os terrenos não tinham qualquer infraestrutura, incluíam apenas vinha em bardos e juntas de vacas. Na primeira metade da década de 50 foram construídos muros em todas as leiras e no perímetro da propriedade, bem como a primeira fase da casa principal, usando fundamentalmente pedra local (granito de Mondim).
Também nesta altura foram retirados os bardos e instalada vinha em ramada alta contínua em toda a propriedade. Esta estrutura foi idealizada pelo proprietário e construída em Lisboa, com ferro comprado à CP (tubos das caldeiras das locomotivas), tendo sido posteriormente montada na Quinta com o apoio de um ramadista, dedicado em exclusividade.
Expansão da Casa Principal
Na segunda metade da década de 50, a casa principal foi expandida para a configuração atual, para albergar a extensa família de 7 filhos do casal e foi também concluída a intervenção na vinha em ramada em toda a propriedade, característica que ainda hoje lhe confere uma originalidade única.
Início da Atividade Agrícola
Nos anos 60 iniciou-se a exploração pecuária, com a construção de uma vacaria em terrenos adjacentes, que chegou a albergar 12 touros para engorda e outras tantas vacas para reprodução. A atividade da engorda do gado passava pelo cultivo de milho nos terrenos da propriedade e compra de fenos em fardo vindos do Alentejo. A monitorização do peso era executada numa balança especial e com uma elevada frequência, situação que implicava grande exigência por parte do pessoal que trabalhava na propriedade. Mas a produção de vinho verde era a atividade central da Quinta. As vindimas e a poda mobilizavam um grande número de trabalhadores locais, dado que era necessário o recurso a longas escadas de madeira para aceder às ramadas altas, que na sua maioria se encontram a mais de 3 metros de altura. As uvas eram pisadas nos lagares da casa e o vinho armazenado em cubas de betão, construídas para o efeito. Uma parte da produção era vendida a granel e a outra engarrafada para consumo. A quinta possuía também 2 prensas e um alambique onde era produzida a aguardente com o engaço das uvas, que envelhecia em barricas de madeira.
Início da Atividade Agrícola
Nos anos 60 iniciou-se a exploração pecuária, com a construção de uma vacaria em terrenos adjacentes, que chegou a albergar 12 touros para engorda e outras tantas vacas para reprodução. A atividade da engorda do gado passava pelo cultivo de milho nos terrenos da propriedade e compra de fenos em fardo vindos do Alentejo. A monitorização do peso era executada numa balança especial e com uma elevada frequência, situação que implicava grande exigência por parte do pessoal que trabalhava na propriedade.
Mas a produção de vinho verde era a atividade central da Quinta. As vindimas e a poda mobilizavam um grande número de trabalhadores locais, dado que era necessário o recurso a longas escadas de madeira para aceder às ramadas altas, que na sua maioria se encontram a mais de 3 metros de altura. As uvas eram pisadas nos lagares da casa e o vinho armazenado em cubas de betão, construídas para o efeito. Uma parte da produção era vendida a granel e a outra engarrafada para consumo. A quinta possuía também 2 prensas e um alambique onde era produzida a aguardente com o engaço das uvas, que envelhecia em barricas de madeira.
Tradições na Quinta
Estas épocas eram de especial animação na quinta já que envolviam a família e trabalhadores da região. Eram preparadas refeições tradicionais abundantes, para repor as energias gastas em tarefas de grande exigência física, geralmente confecionadas em potes de ferro, destacando-se os conhecidos milhos “ricos”, prato tradicional da região de Basto (milho triturado, acompanhado por carnes de porco).
Tradições na Quinta
Estas épocas eram de especial animação na quinta já que envolviam a família e trabalhadores da região. Eram preparadas refeições tradicionais abundantes, para repor as energias gastas em tarefas de grande exigência física, geralmente confecionadas em potes de ferro, destacando-se os conhecidos milhos “ricos”, prato tradicional da região de Basto (milho triturado, acompanhado por carnes de porco).
Projeto de Agroturismo
Com a morte dos proprietários nos anos 80, os dois filhos mais velhos herdaram a propriedade, tendo o núcleo central, que corresponde à configuração atual da quinta, ficado à responsabilidade de Fernando, que desde sempre acompanhou mais de perto o pai na gestão da quinta. No início dos anos 90 teve origem uma nova fase da Quinta do Fundo com a criação do projeto de agroturismo.
Projeto de Agroturismo
Com a morte dos proprietários nos anos 80, os dois filhos mais velhos herdaram a propriedade, tendo o núcleo central, que corresponde à configuração atual da quinta, ficado à responsabilidade de Fernando, que desde sempre acompanhou mais de perto o pai na gestão da quinta. No início dos anos 90 teve origem uma nova fase da Quinta do Fundo com a criação do projeto de agroturismo.
Renovação e Novos Serviços
A propriedade foi objeto de obras de reformulação profundas, com a instalação de 5 quartos na casa principal e a adaptação dos espaços exteriores às novas funcionalidades. O antigo palheiro foi transformado em 2 suítes, o outrora tanque de rega deu origem a uma piscina de dimensões generosas e invulgares e foi construído um campo de ténis na zona poente da propriedade.
No dia 29 de julho de 1993 foi atribuída à Quinta do Fundo a licença de empreendimento de agroturismo.
Como espaço pioneiro na região, evoluiu de forma sustentada e bem-sucedida, tendo captado turistas de todos os pontos do país e do estrangeiro. Foram desenvolvidas parcerias com organismos ligados ao turismo, designadamente o Guia Michelin, onde a Quinta do Fundo mereceu uma posição de destaque.
Foi, entretanto, também realizado um investimento no processo de produção vitivinícola para a criação de vinho de marca própria Quinta do Fundo, com a certificação VQPRD. Em 2013 procedeu-se a um reforço da plantação em vinhas baixas das castas brancas da região, que vieram complementar as castas de branco (azal, pedernã, loureiro e trajadura) e de tinto (vinhão, padeiro de basto, borraçal e rabo de ovelha) da ramada alta já existente, permitindo uma otimização significativa da produção.
Com o evoluir da experiência na área turística, foram desenvolvidos novos serviços, designadamente a realização de eventos, situação que originou uma fase de investimento adicional em infraestruturas para o efeito, na zona nascente da propriedade, onde se situava a antiga casa do caseiro da Quinta. Foi criado um salão de festas com capacidade para 150 pessoas, denominado “Sobrado do Alambique”, onde se mantém o antigo alambique recuperado.
Nova Dinâmica e Futuro
Volvidos mais de 20 anos desde o início da atividade turística, surgiu a oportunidade de o filho mais novo de Fernando, Rodrigo, assumir a continuidade deste projeto. Desde a infância ligado à propriedade e à região, partilha agora estes fortes laços com a sua mulher Joana e os 3 filhos, Afonso, Catarina e Pedro. O casal está empenhado em incutir uma nova dinâmica à Quinta do Fundo, alicerçada num modelo de forte identidade cultural e natural, mas com níveis de elevado conforto, materializado na forma de turismo rural e em consonância com as atuais exigências do mercado turístico. A prestação de novos serviços em parceria com os agentes locais, preservando a história e a autenticidade da propriedade idealizada pelo avô Joaquim, serão uma prioridade constante.